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Alan Wake's American Nightmare - Análise

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Daninho01990

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Alan Wake's American Nightmare - Análise  Alan-Wake-American-Nighmare

O primeiro jogo da série Alan Wake foi um dos meus mais esperados nesta geração de plataformas. Um eterno adiado que passou a ser um exclusivo Xbox 360, depois de muitas mudanças, quer a nível de objetivo final, como também da própria personagem. Depois de quase dois anos, o estúdio Remedy relança a série, com Alan Wake original a chegar no PC e ao Xbox Live Arcade o Alan Wake's American Nightmare.

Neste novo jogo, em formato digital, o estúdio Remedy entrega o que poderemos quase chamar de um episódio de uma série de TV. Em formato mais pequeno, quer em preço, como tempo de jogo e locais a visitar, poderá ser consumido quase em exclusivo pelos fãs da série, ou que tenham jogado o jogo anterior e os seus episódios por DLC. Neste aspeto deixa pouca margem para novos jogadores, a não ser que peguem primeiro no original.

Alan Wake é um escritor que vive assombrado pela sua própria fama, recriando na sua mente e em termos físicos muitos dos seus livros e histórias. Neste caso temos um episódio de Night Springs, uma série de televisão criada por Alan Wake, muito parecida com a saudosa The Twilight Zone. Neste episódio, denominado de Alan Wake's American Nightmare, Alan Wake vai em busca de Mr. Scratch (introduzir literalmente aqui o barulho), o seu lado mais negro e estranho. Mr. Scratch é no fundo um outro Alan Wake, violento, mau, mas ao mesmo tempo parece viver o que Alan Wake não vive. Para além de que é um assassino em série.

Um dos pontos altos em Alan Wake's American Nightmare é mesmo a personagem Mr. Scratch. No primeiro jogo os vídeos que podíamos ver nas TVs eram na sua maioria algo secantes. Os episódios de Night Springs podiam ser vistos em trechos, e noutros víamos cenas de Alan Wake, em situações que não recordávamos ter passado. Agora em Alan Wake's American Nightmare, a estrela é Mr. Scratch, e alguns dos vídeos são simplesmente deliciosos. Com um humor negro e sempre a divertir-se, Mr. Scratch é mesmo muito diferente de Alan Wake. Então quando começa a dançar, é algo que recomendamos ver até ao fim. Não deixem de procurar cada episódio pelos TVs espalhadas pelos três capítulos/locais do jogo.

Alan Wake terá que lutar contra o tempo e uma realidade alternativa, adulterada por Mr. Scratch. Novamente temos os manuscritos da sua história espalhados pelo cenário do jogo. Agora, diferente do primeiro jogo, os manuscritos são mais interessantes e a sua leitura é extremamente importante para podermos entrar dentro do episódio, ficar a par de tudo. Para aqueles interessados na série, os novos manuscritos deixam novas pistas e esclarecem algumas coisas sobre o passado de Alan Wake e a relação com a sua esposa Alice.
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Screenshots: Alan Wake's American Nightmare

O palco deste novo jogo é o Arizona, um pedaço de deserto, onde não faltam as típicas oficinas de carros, bombas de gasolina, motel, os cafés e até cinema ao ar livre. Tudo tipicamente americano, levando-nos para filmes série B. Nomes como David Lynch saltam de imediato na nossa mente. O estúdio Remedy conseguiu num pequeno espaço de cenário recriar muito bem este lado dos EUA. Um local estranho, desértico e cheio de mistérios. Por outro lado esperava uma zona de exploração maior, ficando o jogo resumindo a três espaço específicos.

Outras das novidades em Alan Wake's American Nightmare é a sua melhoria em termos gráficos. Agora, apesar de tudo se passar de noite, o jogo tem mais cor. Os efeitos de sombras, nuvens, nevoeiro e luz estão ainda melhores que o primeiro jogo. De acrescentar também uma certa melhoria nas animações, quer da personagem quer também dos inimigos, os Taken. Mas neste aspeto ainda existe muito por onde melhorar, sendo que muitas vezes temos a sensação de estar a jogar com alguém desprovido de sentimentos, principalmente nas cut-scenes.

A história em Alan Wake's American Nightmare é o que mais valerá na experiência. Por ser algo mais pequeno aconselho a poderem explorar todos os cantos do jogo, beneficiando-se por conseguirem todos os manuscritos, desbloquear as armas, os vídeos, os programas de rádio e TV. O jogo acaba muito rápido, principalmente na questão de espaços a explorar. Não posso ir mais longe, pois seria um enorme spoiler e perdia todo o interesse jogarem.

Vivendo muito do enredo, o jogo peca também em trazer personagens memoráveis ou que sejam no mínimo interessantes. Alan Wake's American Nightmare centra-se em Alan Wake, nos seus problemas, na sua relação com Alice e em Mr. Scratch. Esta é a dupla que levará o jogador a mais um episódio dentro da série Night Springs, deixando no ar que mais episódios poderão aparecer. Tudo o resto parece secundário. Até os inimigos, que aqui vão crescendo em termos de dificuldade e armamento conforme avançarmos na história.

O jogo não tem momentos tão stressantes como o primeiro. Na maioria das vezes o aparecimento dos inimigos é demasiado previsível, nunca, ou quase nunca, aparecendo por trás. Para piorar ainda mais, quando um conjunto de inimigos aparece a câmara fica mais lenta e foca onde está o grupo, tornando fácil a tarefa de podermos fugir ou atacar mais eficazmente. O nível de dificuldade irá resumir-se ao número de armas que tivermos e respetivas munições.


Para além do modo história, temos um modo arcada, onde pega no famoso e atual modo de jogo de "Ataque por vagas", aqui chamado de Fight Till Dawn. Neste caso temos que aguentar por dez minutos as diversas vagas de inimigos até que amanheça. Diferente do modo história, aqui as coisas complicam-se mais, pois o número de inimigos torna-se às vezes caótico, obrigando-nos muitas vezes a fugir. No início apenas temos acesso a um cenário e para desbloquear os restantes temos que completar o objetivo ou no mínimo ganhar as estrelas necessárias, ganhas pela atribuição de pontuação pelo tempo que aguentarmos.

As diversas armas que podemos apanhar no jogo estão escondidas dentro de malas, sendo obrigatório apanhar os manuscritos para as desbloquearmos. Após desbloquear determinada arma, podemos trocar pela existente, e mais tarde voltar ao cenário, ao local da arma e trocar novamente. O que fazemos no modo história terá repercussões a este respeito no modo Arcada. Quanto mais armas desbloquearmos mais armas temos no modo por vagas. Não poderei deixar de falar sobre um modo cooperativo, inexistente neste caso, que faria todo o sentido em Fight Till Dawn. Para além de que não existe qualquer modo multijogador, a não ser as tabelas classificativas.

Alan Wake's American Nightmare também traz uma boa banda sonora, pelo menos que se encaixe bem no ambiente. Nomes como Ed Harcourt, Me Watching the Sun Come Up, Old Gods of Asgard e Kasabian marcam presença. Estes últimos com a música Club Foot a ser uma das mais usadas.

Uma das ilações que tiramos de Alan Wake's American Nightmare é que o estúdio Remedy tem aqui um diamante em bruto extremamente poderoso. Se Alan Wake voltou a afirmar que existe luz ao fundo do túnel no género, Alan Wake's American Nightmare mostra que existe ainda muito para contar sobre Alan Wake, a personagem. É um bom vislumbre daquilo que poderá vir no futuro, e espero que vá além de mais episódios para o XBLA de Night Springs.

https://www.youtube.com/user/DanielRicardo1990?ob=0&feature=r

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